Publicado originalmente em inglês em 23 de maio de 2025
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Em 20 de maio, um evento em homenagem à vida de Nancy Wohlforth, que faleceu em 31 de dezembro de 2024, aos 79 anos, foi realizado do outro lado da rua da Casa Branca, no saguão principal da sede nacional da centra sindical AFL-CIO, em Washington, D.C.
Os oradores prestaram homenagem ao papel de Wohlforth como secretária-tesoureira do Sindicato Internacional de Funcionários Administrativos e Especializados (OPEIU) e membro do Conselho Executivo Nacional da AFL-CIO.
O evento foi presidido por Larry Cohen, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Comunicações dos EUA (CWA). O principal tributo foi feito por Liz Shuler, presidente da AFL-CIO, que conheceu e trabalhou de perto com Wohlforth durante 20 anos. Mary Kay Henry, que se aposentou no ano passado da presidência do Sindicato Internacional dos Empregados de Serviços (SEIU), também a homenageou. A Sra. Henry foi descrita na Washingtonian em 2022 como “a voz sindical mais influente na Casa Branca…”.
Estiveram presentes aproximadamente 75 pessoas, quase inteiramente compostas por burocratas sindicais e amigos de Nancy Wohlforth. Nenhum membro de base do OPEIU ou de qualquer outro sindicato estava presente ou se pronunciou durante o evento.
No decorrer do evento de duas horas, os oradores se concentraram no trabalho de Wohlforth na burocracia do OPEIU e da AFL-CIO e seu compromisso como uma proeminente lésbica na luta pelos direitos dos gays. Em 2005, ela se tornou o primeiro membro da comunidade LGBTQ a ser eleita para a direção nacional da AFL-CIO.
Notavelmente ausente de qualquer um dos discursos estava uma referência àquela parte de sua vida pela qual ela será lembrada e para sempre desprezada pelo movimento socialista: ou seja, seu papel central em tentar destruir a Workers League, precursora do Partido Socialista pela Igualdade, em 1973-74.
O nome “Nancy Fields” nunca foi mencionado pelos oradores. Mas foi sob esse nome que Nancy Wohlforth exerceu uma operação de sabotagem dentro da Workers League que resultou, em um ano, na perda de aproximadamente metade dos membros da organização.
Inicialmente conhecida como Nancy Freuden, último nome de seu primeiro marido, ela se juntou à Workers League em 1971 e se ofereceu para trabalhar em tempo integral como revisora no escritório nacional do partido. Ela alegou ter adquirido experiência nessa função como ex-funcionária da Time magazine. Suas outras responsabilidades incluíam servir como recepcionista do escritório e monitorar o inventário de literatura. Ela adotou o pseudônimo “Fields” para artigos que ocasionalmente contribuía para o Bulletin, o jornal da Workers League.
Fields não desempenhou um papel significativo na direção da Workers League até o final da primavera de 1973, quando, tendo deixado seu marido, começou um relacionamento pessoal com o secretário nacional da Workers League, Tim Wohlforth.
Unicamente com base nesse relacionamento, Wohlforth elevou Fields à direção do partido. Ela se tornou a companheira inseparável de Wohlforth. Com sua aprovação inquestionável, Fields recebeu o controle sobre as atividades da organização nacional.
Os oradores no evento falaram efusivamente sobre a generosidade e o humor de Nancy Wohlforth. Mas essas não eram características observadas pelos membros do partido em 1973-74. Suas interações com a militância consistiam quase exclusivamente de abusos verbais desenfreados, proferidos com gritos e punho cerrado. Sua conduta, à qual Wohlforth se aquiesceu cegamente, teve um impacto devastador na Workers League, que na época consistia em grande parte de uma militância relativamente inexperiente.
O modus operandi de Fields foi mais tarde descrito em A Quarta Internacional e o Renegado Wohlforth, escrito em 1976:
Onde quer que ela fosse, Fields deixava para trás um rastro de destruição política. Ela se tornou a companheira de viagem inseparável de Wohlforth e seu braço direito. Eles viajaram pelo país com despesas de milhares de dólares em uma operação de sabotagem como nunca vista na Workers League. Eles fecharam seções, ameaçaram membros com expulsão e empregaram as mais cruas intrigas faccionais para expulsar camaradas da Workers League.
As chamadas “turnês nacionais” de Wohlforth e Fields tinham mais o caráter de uma lua de mel do que de uma intervenção política.
Em abril de 1974, Wohlforth selecionou Nancy Fields para acompanhá-lo como delegada da Workers League a um congresso do Comitê Internacional da Quarta Internacional (CIQI) em Londres, embora ela não tivesse absolutamente nenhuma qualificação para essa tarefa. Estiveram presentes nesta reunião delegados da Grécia, Espanha e Peru que estavam realizando seu trabalho político na clandestinidade.
Durante a discussão, o delegado do Sri Lanka, Keerthi Balasuriya, secretário-geral da Liga Comunista Revolucionária, expressou preocupação de que o delegado da Workers League na reunião anterior do CIQI havia deixado a organização. Wohlforth evitou as perguntas de Balasuriya, descartando a renúncia como uma mera deserção pessoal e se gabando de outros sucessos organizacionais.
No entanto, em meados de agosto de 1974, um dos antigos membros que havia deixado a Workers League viajou para o Reino Unido e chamou a atenção de Gerry Healy, dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores (WRP), sobre a enorme escala das perdas que a Workers League havia sofrido. Healy, possuindo vasta experiência em política revolucionária, estava preocupado com a presença da anteriormente desconhecida Nancy Fields na recente conferência internacional. Além disso, ele notou a coincidência do início do relacionamento de Wohlforth com Fields, sua rápida elevação à direção do partido e a erupção de uma devastadora crise organizacional na Workers League.
O WRP, a seção britânica do Comitê Internacional da Quarta Internacional, contatou Wohlforth e pediu que ele viajasse ao Reino Unido para discutir o estado da Workers League. Durante as discussões subsequentes em Londres, Wohlforth foi questionado diretamente se tinha alguma informação que indicasse que sua companheira, Nancy Fields, estava de alguma forma conectada a agências de polícia ou de inteligência nos Estados Unidos. Wohlforth insistiu que não havia motivo para suspeitar que esse fosse o caso.
Não havia nada de estranho na pergunta de Healy. Em 1971, informações haviam surgido que expunham a escala massiva da infiltração e vigilância de agentes policiais sobre o movimento socialista nos Estados Unidos pela Agência Central de Inteligência (CIA) e pelo Departamento Federal de Investigação (FBI). O COINTELPRO (Programa de Contra-Inteligência) foi iniciado em 1956 para “expor, interromper, desviar ou neutralizar” grupos considerados subversivos pelo governo. Entre seus principais alvos estava o Partido Socialista dos Trabalhadores (SWP), que foi inundado com agentes e informantes.
Além disso, em seu acampamento de verão em 1973 realizado no Canadá, a Workers League havia descoberto dispositivos de vigilância que haviam sido plantados no principal auditório.
Apesar das garantias de Wohlforth de que as credenciais políticas de Fields eram acima de qualquer suspeita, Healy iniciou uma investigação sobre seu passado. Informações surgiram que contradisseram diretamente as garantias dadas por Wohlforth. Ele não havia revelado a Healy, ao Comitê Internacional e à Workers League que Nancy Fields tinha os mais próximos laços familiares com altos funcionários da CIA.
Quando questionado em uma reunião do Comitê Nacional da Workers League durante sua escola de verão no final de agosto de 1974 sobre por que ele havia ocultado informações sobre o passado de Fields, Wohlforth respondeu que não considerava isso importante. Seus relacionamentos familiares eram uma questão puramente pessoal.
O comitê nacional da Workers League rejeitou a justificativa irresponsável de Wohlforth ao não divulgar o que sabia sobre o passado familiar de Fields. Ele votou para remover temporariamente Wohlforth do cargo de secretário nacional e suspender Nancy Fields da filiação até a conclusão de uma investigação do CIQI sobre seu passado pessoal. Não se alegou que Nancy Fields era uma agente. No entanto, a recusa de Wohlforth e Fields em divulgar sua conexão familiar com funcionários da CIA foi uma grave violação da segurança da Workers League e do Comitê Internacional.
Wohlforth e Fields inicialmente votaram a favor das resoluções aprovadas pelo comitê nacional. Mas um mês depois, logo quando a comissão internacional estava começando seu trabalho, Wohlforth e Fields deixaram a Workers League.
Em 9 de novembro de 1974, a comissão emitiu seu relatório, que afirmou:
A investigação estabeleceu que, desde os 12 anos até a conclusão de sua educação universitária, Nancy Fields foi criada, educada e financeiramente sustentada por sua tia e tio, Albert e Gigs Morris. Albert Morris é chefe da operação de computadores IBM da CIA em Washington, além de ser um grande acionista da IBM. Ele foi membro do OSS, precursor da CIA, e trabalhou na Polônia como agente do imperialismo. Durante a década de 1960, um convidado frequente em sua casa no Maine foi Richard Helms, ex-diretor da CIA e agora embaixador dos EUA no Irã.
A comissão, trabalhando com recursos limitados e décadas antes do desenvolvimento da Internet, não encontrou informações que indicassem que Nancy Fields era uma agente. No entanto, isso não mudou o fato de que Wohlforth e Fields eram obrigados, de acordo com as tradições de longa data do movimento operário e socialista, a comunicar à direção do partido a relação de Fields com Albert Morris. O partido tinha o direito de investigar essa relação a fim de garantir que sua segurança não estivesse sendo comprometida.
Após deixarem a Workers League e se recusarem em cooperar com a comissão de investigação, Wohlforth, com Fields ainda ao seu lado, se voltou ao Partido Socialista dos Trabalhadores (SWP). A passagem de Fields pelo SWP, bem como seu relacionamento com Wohlforth, não durou muito.
Seu breve casamento com Wohlforth estava efetivamente terminado no início de 1978. Embora mantendo o nome de Wohlforth, ela se assumiu como lésbica e, em 1981, iniciou um longo relacionamento com a mulher que se tornaria sua esposa. A natureza de suas preferências sexuais não mereceria comentário se não fossem as perguntas que levantam sobre suas motivações para buscar, e com tal determinação fria, um relacionamento com o secretário nacional da Workers League alguns anos antes.
Em 1978, Nancy Wohlforth embarcou em uma carreira na burocracia do OPEIU e desfrutou de uma ascensão meteórica. Certamente, suas atividades no movimento trotskista não provaram ser um obstáculo no desenvolvimento de sua carreira.
Ela se tornou uma funcionária remunerada em tempo integral na subsede do OPEIU em 1983 e eventualmente subiu à posição de secretária-tesoureira do sindicato nacional. No auge de sua carreira como burocrata do OPEIU, ela desfrutou de uma renda anual de US$250.000.
Quanto a Tim Wohlforth, seus 14 anos de luta de 1960 a 1974 contra a traição do SWP ao trotskismo e o papel duplo de seu principal dirigente, Joseph Hansen, foram esquecidos da noite para o dia.
Em junho de 1974, Wohlforth escreveu uma longa exposição sobre a política antitrotskista de Joseph Hansen, que apareceu no Bulletin sob o título “An Aging Liar Peddles His Wares” [“Um Mentiroso Idoso Vende Suas Mercadorias”, em tradução livre]. Mas em fevereiro-março de 1975, ele publicou uma longa denúncia de Gerry Healy e do Comitê Internacional na Intercontinental Press, o jornal pablista editado por Hansen. Ele caracterizou a preocupação de Healy com a violação da segurança do partido como “loucura”.
Após o ataque de Wohlforth ao Comitê Internacional, Hansen escreveu e publicou na edição de 24 de março de 1975 da Intercontinental Press uma crítica feroz intitulada “O Segredo da Dialética de Healy.” Cinicamente zombando da resposta do Comitê Internacional à violação de sua segurança, Hansen escreveu:
Wohlforth descreve a atuação de Healy como “loucura”. Não seria preferível, e talvez mais preciso, usar um termo moderno como “paranoia”?
Se o termo se aplica, então a verdadeira explicação para as obsessões de Healy sobre agentes da CIA, agentes de polícia e conspirações contra sua vida, bem como suas raivas, “reações extremas” e estranha versão da dialética deve ser procurada não em sua política, metodologia filosófica ou em modelos como Cannon ou Pablo, mas no funcionamento de uma mente mais bem compreendida por psiquiatras.
A defesa de Hansen da conduta imprudente de Wohlforth não poderia ser simplesmente descartada como um exemplo de sectarismo sem princípios. Hansen estava justificando a ocultação por Wohlforth da conexão de Fields com o agente da CIA Albert Morris em um momento em que a penetração maciça do Estado na própria organização de Hansen, o SWP, estava nas manchetes. Mais sério ainda, a própria experiência política de Hansen o havia exposto, da maneira mais trágica, às consequências da infiltração do movimento trotskista por um agente.
De 1937 até 1940, Hansen havia servido como um dos secretários de Trotsky em Coyoacán, no México. Ele foi o guarda que admitiu Ramon Mercader, o agente da polícia secreta stalinista, a GPU, na villa de Trotsky em 20 de agosto de 1940. Hansen testemunhou o assassinato de Trotsky no final da tarde daquele terrível dia. Ele estava, além disso, inteiramente familiarizado com a série de assassinatos de líderes trotskistas em 1937-38 pela GPU, que usou informações fornecidas por Mark Zborowski, o agente stalinista infiltrado na direção da Quarta Internacional.
Em sua resposta inicial a Hansen, publicada em abril de 1975, o Comitê Político do WRP afirmou que a atenção às questões de segurança “deve ser vista como uma questão política central na formação de uma militância revolucionária na classe trabalhadora”. Isso não demanda pânico, porque o partido “não pode organizar suas fileiras adequadamente para repelir a penetração policial sob pânico”. Em vez disso, é essencial que a militância compreenda o significado político das questões de segurança. Para esse fim, a direção do WRP escreveu:
O artigo de Hansen nos permite reabrir páginas vitais na história do trotskismo. Estamos obrigados a apresentar essa história, com suas imperfeições, uma vez que nosso movimento já pagou um preço terrível quando ignorou e zombou da formação em segurança em suas fileiras. Essas são as páginas que Hansen quer suprimir. …
O Comitê Internacional da Quarta Internacional não será intimidado pelos gritos e berros dos revisionistas. Eles podem nos chamar de “sectários” e “paranoicos” até ficarem roxos. Ao usar esses rótulos, eles estão atacando, de fato, a luta do CI por princípios e sua atenção à disciplina e vigilância de segurança em nossas fileiras. Não estamos construindo um barracão para aventureiros e livres pensadores da pequena burguesia, que é a característica dos agrupamentos internacionais de Hansen. Esse caminho é um convite aberto à CIA e à polícia, porque é precisamente entre tais elementos que as agências policiais operam tão à vontade.
Hansen quer esconder a questão da segurança: nós queremos elevá-la na formação e construção de nosso movimento. É por isso que sentimos ser necessário reabrir as páginas da história do trotskismo para explicar o contexto da razão de medidas terem sido tomadas contra Wohlforth e por que passos semelhantes serão dados novamente no futuro, se a necessidade surgir.
A declaração concluiu com o seguinte aviso:
O Comitê Internacional está recomendando ao Sexto Congresso Mundial que um fundo especial seja iniciado para fornecer recursos para uma investigação aprofundada sobre a segurança e a Quarta Internacional e o papel de indivíduos como Hansen.
Um mês depois, o Sexto Congresso do Comitê Internacional se reuniu de 19 a 25 de maio e aceitou formalmente uma moção apresentada por Gerry Healy para iniciar uma investigação sobre a penetração na Quarta Internacional de agentes da burocracia stalinista soviética e dos Estados imperialistas e sobre a conspiração contra a Quarta Internacional que culminou no assassinato de seu fundador em agosto de 1940.
Quando essa moção foi aprovada, pouco mais se sabia na Quarta Internacional sobre o assassinato de Trotsky do que o que havia sido amplamente relatado nos dias que se seguiram ao seu assassinato. Esta era a narrativa oficial: um assassino da GPU havia estabelecido um relacionamento com uma jovem e desavisada trotskista chamada Sylvia Ageloff para conseguir acessar a vila em Coyoacán.
As novas informações que surgiram nos anos que se seguiram — como o verdadeiro nome do assassino, Ramon Mercader, e sobre a rede de agentes stalinistas operando dentro da Quarta Internacional — foram descobertas por investigações não conectadas a qualquer esforço realizado pelo SWP, que foi o principal responsável pela segurança de Trotsky no México. Para todos os efeitos, o SWP não apenas abandonou qualquer investigação independente sobre as circunstâncias do assassinato de Trotsky. Ignorou e buscou suprimir informações que se tornaram públicas nas décadas de 1950 e 1960.
Havia duas razões para a supressão de informações relacionadas à conspiração contra Trotsky por parte do SWP. A primeira era que as evidências apontavam e ameaçavam expor a infiltração de agentes na direção central do SWP. A segunda, e ainda mais significativa do ponto de vista político, a exposição do papel contrarrevolucionário do stalinismo ameaçava os esforços das organizações pablistas de efetuar uma reconciliação com as organizações stalinistas.
A investigação Segurança e a Quarta Internacional, que obteve acesso a arquivos desclassificados nos Arquivos Nacionais dos EUA, implicou Hansen como um agente da GPU e informante do FBI. Outros documentos, incluindo transcrições de júri que estavam sob sigilo por muito tempo, provaram decisivamente que Sylvia Caldwell, a secretária pessoal de James P. Cannon de 1938 a 1947, era uma agente stalinista que forneceu à GPU uma extensa quantidade de informações do escritório nacional do SWP.
A investigação conduzida pelo Comitê Internacional foi recebida com denúncias histéricas pelo SWP e seus colaboradores no movimento pablista internacional. Quanto mais comprometedores eram os documentos descobertos pelo CIQI, mais desenfreadas se tornavam as denúncias dos pablistas.
A investigação Segurança e a Quarta Internacional expandiu enormemente o conhecimento tanto das conspirações stalinistas quanto das imperialistas contra o movimento trotskista. Seu trabalho continuou ao longo das décadas, com suas mais recentes pesquisas revelando informações que estabelecem, sem sombra de dúvidas razoáveis, que Sylvia Ageloff, a mulher que possibilitou que Mercader entrasse na casa de Trotsky, era uma agente da GPU.
Cinquenta anos após o início da investigação, Segurança e a Quarta Internacional mantém uma relevância contemporânea intensa. Em meio a uma contrarrevolução imperialista acelerada, o Estado capitalista e suas agências aplicarão contra a classe trabalhadora e sua vanguarda mais politicamente consciente no movimento socialista medidas que excederão em crueldade e violência aquelas empregadas na década de 1930. O genocídio que está sendo conduzido pelo Estado israelense, com o pleno apoio de todas as potências imperialistas, demonstra que não há crime do qual as elites governantes se envergonhem.
Em 20 de agosto de 2025, o assassinato de Leon Trotsky completará 85 anos. O Comitê Internacional da Quarta Internacional lembrará essa data com eventos internacionais que revisarão as descobertas e a importância política contemporânea da investigação histórica do Comitê Internacional Segurança e a Quarta Internacional.
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